O ar-condicionado dual zone é uma das grandes inovações automotivas, na área do conforto. Ele fez sua estreia no BMW Série 7 de 1986.
Antes disso, o Rolls-Royce Camargue de 1975 saiu de fábrica com um sistema parecido, mas diferente, que dava a opção de ter duas temperaturas diferentes, para as saídas de ar superiores e inferiores do painel, com o objetivo de entregar um ar mais aquecido para os pés e as pernas.
O sistema dual zone usa sensores para saber a temperatura. Eles mandam sinais para os atuadores, que ajustam o ar frio e quente. Assim, o ar é enviado para cada zona do carro.
Mas, será que o sistema dual zone, ou bizona, gasta mais combustível para funcionar?
Na verdade não, pois o sistema sempre tem apenas um compressor, criando o ar gelado.
Para regular a temperatura de cada saída de ar no painel, ou na parte traseira do veículo, existem misturadores, que misturam o ar mais resfriado com o ar quente que vem da parte externa do veículo.
Se o ar lá fora estiver muito gelado, sem problema, pois este ar pode ser aquecido por resistências, ou pelo calor do motor, resultando em uma temparatura bem precisa para cada área da cabine.
Lembrando que hoje existem até mesmo sistemas trizona ou quadrizona, onde cada um dos quatro passageiros podem ter uma temperatura diferente e única configurada para si.
Eficácia dos compressores de deslocamento variável
Os compressores de deslocamento variável são uma grande inovação nos sistemas bizona.
Eles ajustam a capacidade de resfriamento conforme necessário. Isso melhora a eficiência e reduz o consumo de combustível, especialmente em carros mais caros e luxuosos.
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